Para marcar o lançamento deste programa que é uma das principais iniciativas do governo para o segundo semestre, o presidente Lula solicitou a realização de um evento grandioso. A cerimônia no Theatro Municipal contará com a presença de 800 convidados, incluindo governadores, representantes de entidades de classe, trabalhadores, empresários, investidores e políticos. A expectativa no Planalto é que este seja o maior evento do governo ao longo deste ano.
Rui Costa estima que o Novo PAC resultará em investimentos públicos de cerca de R$ 60 bilhões anualmente. O investimento será viável, independentemente da aprovação do arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, uma vez que há espaço fiscal previsto para acomodá-lo. Além dos investimentos públicos, o programa incluirá financiamentos concedidos por bancos estatais, concessões e parcerias público-privadas (PPPs), cujos montantes serão finalizados nos próximos dois dias.
O Novo PAC estará estruturado em sete eixos de investimento: transportes (envolvendo rodovias e portos), recursos hídricos (abrangendo projetos de abastecimento e saneamento), transição e segurança energética (compreendendo petróleo, gás, linhas de transmissão, mineração, entre outros), infraestrutura urbana (como o programa Minha Casa, Minha Vida, prevenção de desastres e mobilidade urbana), inclusão digital, infraestrutura social (englobando educação, saúde, cultura, entre outros) e defesa.
O Novo PAC representa a aposta do governo do Palácio do Planalto para fomentar a geração de empregos por meio de projetos de infraestrutura em todos os estados. O desenho inicial do Novo PAC foi baseado em uma lista de 417 obras e projetos prioritários apresentados pelos governadores durante uma reunião com o presidente Lula, em janeiro. Essa lista foi agora refinada para cerca de 300 projetos que comporão o programa.