Saúde

Evento acontece em alusão à Semana da Doença Falciforme, das 10h às 15h, e segue até sexta-feira (27), no Multicentro de Saúde Carlos Gomes, no centro de Salvador.

 

A feira de saúde e empreendedorismo "Pensar, Empreender", é realizada a partir desta segunda-feira (23), no Multicentro de Saúde Carlos Gomes, no centro de Salvador. O evento acontece em alusão à Semana da Doença Falciforme, das 10h às 15h, e segue até sexta-feira (27), data em que é celebrado o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme.

O objetivo da feira é promover a prevenção, autocuidado e informações sobre a doença, além de locais que atendem pacientes portadores da enfermidade.

Durante o evento serão expostos roupas e artesanatos produzidos por pacientes ou familiares de pessoas com a doença, além de distribuição de folders e explicações sobre a enfermidade por profissionais de saúde. Crianças também vão poder participar de momentos de diversão com a equipe do ambulatório.

Doença Falciforme

A Doença Falciforme é uma condição genética e hereditária caracterizada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina (HbA), e faz surgir uma hemoglobina mutante denominada S (HbS), que é de herança recessiva.

Nas pessoas com doença falciforme, as hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), que em condições adequadas são redondas, assumem a forma de “meia lua” ou “foice” (daí o nome “doença falciforme”).

LEIA TAMBÉM

 

 

 

A mudança de formato ocorre em situações de esforço físico, estresse, frio, traumas, desidratação, infecções, entre outros.

Por causa disso, os glóbulos vermelhos não oxigenam o organismo de maneira satisfatória, porque têm dificuldade de passar pelos vasos sanguíneos, causando má circulação em quase todo o corpo.

As manifestações clínicas da doença falciforme podem afetar quase todos os órgãos e sistemas. Há possibilidades de crises de dor, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, crise de sequestração esplênica, acidente vascular encefálico, priaprismo, síndrome torácica aguda, crise aplásica, ulcerações, osteonecrose, complicações renais, oculares, entre outras.

O diagnóstico da DF é feito, principalmente, no Programa Nacional de Triagem NeonatalTeste do Pezinho. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame está inserido também na rotina do pré-natal, garantido a todas as gestantes e parceiros.

O diagnóstico precoce ajuda a reduzir os danos causados pelos sintomas, a exemplo da diminuição das crises de dor e da redução da necessidade de transplantes de forma precoce.





Siga a coluna no Twitter e no Instagram para não perder nada.

por Redação 2JN

Modelos de Sites Jornalísticos/TV e Radio Web/Lojas Virtuais da PescWeb