O sexo também está relacionado com a liberação de depomina, neurotransmissor responsável por levar informações de felicidade e satisfação ao cérebro
Praticar sexo na velhice tem relação com a manutenção da saúde do cérebro, mostrou uma pesquisa publicada pelo Departamento de Sociologia e Serviço Social da Hope College, em Michigan, nos Estados Unidos.
Segundo o estudo, publicado em outubro, a preservação da qualidade cerebral na velhice se dá porque o sexo ajudaria nas funções cognitivas.
“Para [adultos com] idades entre 75 e 90 anos, sexo mais frequente está relacionado a um melhor funcionamento cognitivo”, diz o relatório publicado no mês passado no Journal of Sex Research, de autoria de Shannon Shen, pesquisadora da Hope College.
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Método
Na pesquisa, foram analisadas informações de 1.683 homens e mulheres, com idades superiores a 62 anos. Todos haviam participado de um projeto chamado Projeto Nacional de Vida Social, Saúde e Envelhecimento. Os dados dos participantes da pesquisa foram coletados há cinco anos.
A partir da análise das informações, foi possível avaliar pontuações de testes cognitivos em diferentes áreas, como memória de trabalho, atenção e habilidades visuoespaciais. Os participantes que responderam ter uma vida sexual “muito prazerosa e satisfatória” tiveram os melhores resultados em testes de avaliação da saúde cognitiva cinco anos depois, em comparação com os demais voluntários da pesquisa.
Regulação do estresse
Os pesquisadores da Hope College creem que a resposta em relação à frequência do sexo pode estar relacionada com a regulação do estresse.
"O estresse impede a nova formação de neurônios (neurogênese) no hipocampo, uma área do cérebro associada à memória. Adultos mais velhos que têm atividades sexuais satisfatórias podem experimentar diminuição do estresse, protegendo a neurogênese”, dizem os autores.
Dopamina
O sexo também está relacionado a liberação de dopamina no cérebro, neurotransmissor que causa o aumento da sensação de prazer.
"As pessoas com relacionamentos sexualmente mais satisfatórios podem experimentar níveis mais elevados do hormônio do prazer, que tem sido associado à melhora da memória em adultos mais velhos”, defende a pesquisa.
por Redação 2JN - Hope College
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