Personalidade

Morreu nesta sexta-feira (3), aos 68 anos, a atriz Elizangela do Amaral Vergueiro. Holofotes, câmeras e estúdios. Desde a infância, essa era a vida da atriz, que começou na profissão aos 7 anos.

“Eu não escolhi, fui escolhida, porque quando comecei com 7 para 8 anos na TV Excelsior ainda, fui assistir a um programa infantil, e aí, no elevador, um senhor olhou para mim no final do programa, olhou e falou assim: 'Eu preciso de uma menina como você para fazer um programa. Cadê sua mãe?'", disse a atriz ao Memória Globo.

Em quase 60 anos de carreira, foram mais de 30 novelas. A primeira novela na Globo foi "O Cafona", em 1971.


Elizangela em 'O Cafona', 1971. — Foto: Acervo/Globo — Foto: Memória Globo

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Em "Pecado Capital", Elizangela foi Emilene. O nome da personagem era uma homenagem às rainhas do rádio: as cantoras Emilinha e Marlene.

Participou ainda da primeira versão de "Roque Santeiro", que foi censurada pela ditadura militar. Onze anos depois, participou da segunda versão da novela, sendo Marilda, ex-mulher de Roberto Matias, interpretado por Fábio Júnior, com quem fez uma parceria de sucesso. Contracenaram também em "Pedra sobre Pedra".

No início dos anos 2000, interpretou a massagista Noêmia na novela "O Clone". Era amiga e confidente das mulheres árabes.

Os últimos papéis na Globo foram em "A Força do Querer", em 2017, e "A Dona do Pedaço", em 2019.


Juliana Paes e Elizangela em 'A Força do Querer', 2017. — Foto: Estevam Avellar/Globo

Elizangela sofria de graves problemas respiratórios. Na tarde desta sexta-feira (3) deu entrada em um hospital público em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio, com uma cardiorrespiratória. Os médicos tentaram reanimá-la, mas ela não resistiu.

"Uma querida. Uma pessoa com quem eu estreei a minha primeira novela na TV Globo, que foi 'Voltei pra você'. Tenho muito carinho por você, Eli. Deus te guarde, te leve num caminho de luz e paz", disse Solange Couto, atriz.

A autora de novelas Glória Perez escreveu em uma rede social: "Amiga, inteligente, divertida, aquela atriz visceral, sonho de qualquer autor: vestia sem medo nem pudor a pele das personagens. Estou sem palavras."

"Elizangela era uma atriz talentosa e dedicada, sempre se destacando em seus papéis. A arte infelizmente perde mais uma estrela brilhante, mas tenho certeza de que seu legado viverá para sempre", acrescentou o ator Ary Fontoura.





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por Redação 2JN - G1

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